Centro Espírita Cantinho de Paz, Luz, Esperança e Desde 1965Caridade

Capítulo I – Primeira parte

Estudo sobre o livro Tudo Sobre o Espiritismo Unificado - Capítulo 1

Apesar do nome - esse livro escrito pelo nosso Presidente Fundador, Fernando de Magalhães, baseado em seus estudos e com a colaboração de seus mentores espirituais – não pretende de forma alguma esgotar o tema abordado. Se tomarmos como exemplo apenas o Espiritismo, já é suficiente para uma enciclopédia; quando, então, falamos de Espiritismo Unificado, precisaríamos de mais alguns fascículos dessa mesma enciclopédia para começarmos a tratar do assunto.




O que nosso querido irmão Fernando de Magalhães quis fazer foi lançar luz sobre essa tríade maravilhosa (religião, filosofia e ciência) sob a perspectiva de uma possível unificação. Assim, também, foi fundada nossa Casa de Caridade, com a Bandeira da Unificação trazida por Bezerra de Menezes, através da mediunidade missionária de nosso Presidente Fundador.

Com base nessa obra, abordaremos os capítulos mais interessantes, com temas que sejam de interesse geral para aqueles que se afinam com nossa filosofia e desejam pensar, refletir e buscar suas próprias respostas e “verdades”.

Para iniciarmos, falaremos sobre o Capítulo I – Primeira parte



Análise dos planos ou degraus espirituais. Nesse tópico, nosso irmão Fernando discorre sobre uma das possíveis divisões dos planos espirituais que compõem o astral do nosso planeta. Eles não são divisões físicas, delimitadas. Podemos pensar neles como se fossem universos paralelos coexistindo e se retroalimentando o tempo todo.

Ele inicia com o plano material, onde vivemos atualmente e sobre o qual não há dúvidas, pelo menos não entre nós, encarnados. Já o nosso irmão Inácio Ferreira, espírito que escreve pela mediunidade de Carlos A. Bacceli, nos traz notícias de espíritos umbralinos que duvidam que exista outra realidade que não seja a deles. Em outras palavras, não acreditam na possibilidade da reencarnação e, consequentemente, creem que nosso plano seja uma invenção dos espíritas desencarnados. Interessante, não é? E nós pensando que nossa perspectiva fosse única.

Continuando, o Sr. Fernando discorre a cerca dos umbrais da erraticidade, onde encontramos locais muito semelhantes aos da nossa Terra material. Se considerarmos que tudo que existe é uma projeção daquilo que conhecemos e acreditamos, torna-se muito natural que os locais, habitados pelos espíritos nos astral, se assemelhem ao que eles conheceram e conviveram na Terra. Por isso, a necessidade de higienizarmos nosso campo mental, purificarmos nossos sentimentos para que tenhamos maior afinidade com locais de paz e harmonia.

Há ainda explicações sobre hospitais e moradas dos planos ainda etéreos, porém mais elevados da nossa Terra, onde se localizam colônias de estudo e progressão espiritual para irmãos que já tenham condições vibratórias de lá viver.

Também se discorre a cerca dos planos espirituais, que chegam até nós para nos reequilibrar e nos curar das várias doenças que insistimos em gerar para nós mesmos; chegando, finalmente, ao divino, nossa origem e destino final. Seria irresponsabilidade tentar discorrer sobre algo tão acima da nossa capacidade mental, por isso vamos apenas dizer que é nossa meta maior – alcançar nosso Criador de alguma forma, ainda não bem compreendida por nós.

Destacamos dessa breve explicação, a possibilidade generosa e renovadora da evolução. Todos nós podemos passar por esses estágios até atingirmos o mais alto grau de conhecimento atual, ou seja, alcançarmos o que chamamos de Divino. Finalizo, então, perguntando: o que, de fato, nos falta para tomar o rumo de mais alto, nos libertarmos de nossas mazelas espirituais (geradoras das materiais)? Jesus já nos deu a dica: “se tiveres fé do tamanho de um grão de areia, sereis capazes de mover montanhas”. Será que não é isso que nos falta? Um pouco mais de fé nas premissas da religião que professamos, a qual nos ensina sobre a Lei de Causa e Efeito e de Afinidade? Convidamos à leitura e reflexão.

Paz e harmonia,

Sheila F. Moreira